segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

SIMPLIFICAR...

Saudades de um tempo em que os valores vinham das razões do coração... Sem graça para alguns que não conheceram nem razão, nem coração e ainda acham brega que se fale deles partidos ou não... Talvez, o coração perdeu-se nas suas razões... Não saberemos de fato, que razões tem um coração verdadeiro no que diz... Não dizer as razões de um coração que não sente... Pode simplificar tudo!

domingo, 30 de janeiro de 2011

SONS...♫♫♫

O som que navega pelo espaço...
Desenha histórias de
ontem, hoje e amanhã...
Assim, vamos conhecendo canções
que marcam o tempo feito compasso...
Que bate nos nossos corações...

sábado, 22 de janeiro de 2011

LAPSOS...















Depois de alguns anos ela acordou...
— Quanto tempo eu estou assim?
— Isso importa mesmo?
— Claro que sim! É melhor você ir embora...
— Espera! Eu não vou embora, preciso muito, muito falar com você...
— Tá... Então fala...
— Quando eu soube que você acordou, não imagina como fiquei... É uma longa história...Você está magoada comigo e eu entendo, mas nem tudo que parece evidente é de fato. Estou a muito tempo por aqui, só você não viu. Todos os dias eu venho até aqui para ti ver, falo com você, mas você nunca está presente. Hoje, felizmente, você está me vendo, me ouvindo... Está aqui comigo depois de tanto tempo...
— Como assim? Estou confusa...Como você vem todos os dias me ver?
— Você passou muito tempo em transe, mas eu sabia que em algum momento você voltaria.
— Quer dizer então... que eu sou maluca?
— Não, você não é maluca, mas você nos tirou da sua vida a bastante tempo e eu quero que volte para nós.
— Então, me explica o que está acontecendo?
— Você teve um lapso de tempo, teve um surto causado por uma forte emoção.
— Estou com medo...
— Eu estou aqui, nunca deixarei você... confia em mim?
— Eu achei que todos, inclusive você, tivessem morrido no acidente...
— Eu não morri, nem as meninas, que ficarão muito felizes quando verem que você voltou...sorriu para ela.
— Foi o Pedrinho? Ele se foi não é mesmo?
— Sim, já fazem 4 anos...
— Já passaram-se 4 anos?
— Sim, mas agora o que importa é que você voltou...Vamos arrumar suas coisas e ir para casa?
— Tive longas conversas com meu médico e mesmo assim, continuo com muito medo...E as meninas... Já nem me conhecem mais...O que vou fazer?
— Elas amam você, é só uma questão de tempo e vocês ficarão bem...
— Mesmo com tudo o que aconteceu, você ainda ficou ao meu lado?
— Nunca, nunca te deixaria, você é a razão da minha vida...
— Sabe, nos meus devaneios, você estave sempre comigo, as crianças também e foi por isso que eu continuei de alguma forma, não desisti...
— Eu amo você e sempre soube que você voltaria para nós...
Ela sorriu...deram-se as mão e caminharam pelo jardim...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

SABIA!

Sabia...
Apenas sabia...
Como uma mão que colhe uma flor pálida

Sentia...
Como se fosse ontem...
E apenas sabia

Se despedia...
Como mais um dia chuvoso
Mesmo assim sorria...

E quando percebia...
Apenas sabia
No silêncio que sentia

Bocas vazias...
Palavras sem nexo...
E um olhar dizia

Que mais dia, menos dia...
Olhares tímidos se cruzariam...
E diriam o que ela apenas sabia.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

OBRA E ARTE

Poesia é a arte que ensina o apreciar de uma obra feita.
A arte poesia, a obra poema, o poeta a luz que guia imagens,
palavras, sonhos, ideias, sons...
A noite...a lua...o vento...trazem a emoção de uma obra viva...
Sentida...
Iluminada!

domingo, 2 de janeiro de 2011

Falando de Amor

E a música tocou naquela tarde...
Trouxe lembranças de tempos...
A maioria das histórias de amor são assim...
Elas guardam a melhor parte para o final...
Quando eles se beijam e são felizes para sempre...

— No que você está pensando?
— Talvez eu não esteja pensando em nada.
— Mas você está me olhando com aquele olhar...
— É saudades...
— Saudades?
— Saudades de dançar com você no silêncio dos nossos pensamentos
— Eu não entendo...
— Lembra das folhas que caiam sobre nossa pele?
— Ah, então é isso...foi quando dançamos pela primeira vez no jardim
— Você me encantou naquela tarde
— Por que ficamos tanto tempo separados?
— Acho que tinha que ser assim, você tinha sua história e eu a minha
— Hoje seus olhos brilham como os de uma criança
— É porque você me enfeitiçou...
— E você me cativou...
— Agora envelhecemos e viramos crianças
— Falamos...falamos... e você ainda continua com aquele olhar...
— Este olhar estará sempre assim enquanto você estiver por perto

Ele passou sua mão suavemente pelo o rosto dela e a beijou...