domingo, 12 de outubro de 2008
DESTINOS CRUZADOS
Se ninguém tivesse medo...
Ela não tinha medo, nem dos seus próprios fantasmas...
Desceu do carro, o abandonou em plena Avenida,
subiu no primeiro ônibus que passava...
olhou para todos que lá estavam,
sorriu...e ganhou alguns sorrisos também...
O ônibus parou, ela desceu...
Viu moradores de rua sentados na calçada do viaduto,
crianças brincavam...
foi até lá, sorriu para eles e ganhou sorrisos também...
Sentiu-se tão bem...
jamais tinha sentido aquilo na sua alma...
não tinha mais tempo a perder...
sentou-se ao lado deles e começou a falar...
Descobriu então... o seu destino ali...
Nunca mais retornou a sua vida...
não pensou em mais nada, apenas sorriu...
Nunca mais deixou de sentir e caminhar,
apenas seguiu...
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